Já está mais que comprovado que o pensamento positivo tem força para mudar o mundo, mas o mundo está tão submerso em negatividade que é realmente difícil nos mantermos elevados, por isso que o Evangelho é categórico em estabelecer como um dos princípios básicos o "Orai e Vigiai". Cabe a cada um contribuir para o bem comum, sentar e esperar que os outros corrijam o mundo não é apenas uma atitude egoísta, mas é um estado de quebra de sintonia com a Fonte Maior de Bondade e Caridade. Também já está mais do que comprovado que apenas podemos receber aquilo em relação a que estamos em sintonia, em outras palavras, precisamos vibrar positivo para recebermos algo positivo. Por isso, saiamos todos do ciclo vicioso das lamentações e comecemos já a corrente para o bem. Talvez, você ache muito difícil vibrar sempre positivamente, mas é fácil vibrar positivamente por apenas 1 minuto. Então, hoje é apenas 1 minuto, amanhã são 2 e quando nos dermos conta teremos outra atitude para com a dádiva que Deus nos deu, que é a Vida!

Mensagem

Sejam todos muito bem vindos e que a paz do Senhor os ilumine agora e sempre!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Responsabilidade sem culpa - autoamor, autoperdão e progresso espiritual.



Sedes severos para consigo em relação aos atos atuais e futuros. Orai e vigiai sempre, eis o mandamento. Não é possível furtar-se à responsabilidade pelas ações impensadas e pelos pensamentos desgovernados.

Mas sedes indulgentes quanto às suas ações já praticadas. Lembrai-vos sempre que ainda sois espíritos em busca de evolução e, portanto, não imunes a falhas e tropeços nesse desenvolvimento espiritual. As ações praticadas devem ser estudadas a fim de guiarem as atitudes futuras, mas não devem, de modo algum, fomentar sentimentos negativos de culpa, que conduzem unicamente à dor e à doença da alma e do espírito, não servindo à elevação espiritual, mas demonstrando apenas a ainda presente imaturidade do espírito.

O bom espírito não polui o universo com sentimentos negativos. O Espiritismo nos ensina que estamos em constante vibração e que ao vibrarmos materializamos novas energias. Portanto, é imperioso materializarmos coisas boas. Vibremos positivamente para que possemos nos elevar às esferas superiores.

O Evangelho nos ensina que tudo é energia e que a variação desta é que distingue os incontáveis planos onde habitam os espíritos e que nos deslocamos através destes quando sintonizamos nossa vibração de acordo com a vibração energética do plano que queremos alcançar. E mais, ao vibrarmos estamos sempre materializando novas energias, daí serem os planos infernais materializados pelos pensamentos desgovernados dos espíritos inferiores. Os espíritos inferiores não conseguem ver ou sentir os espíritos superiores que muitas vezes estão ao seu lado, simplesmente porque não conseguem sintonizar com eles.

A culpa, ao contrário do que se pensa, não demonstra nobreza da alma. O arrependimento e a responsabilidade sim. Mas arrependimento não deve ter a culpa como sinônimo. Arrepender-se deve ser defrontar-se com uma atitude errada e concluir por não mais praticá-la, é ver sua imperfeição e buscar superá-la. É assumir a responsabilidade pelo que se fez e buscar reparar o presente e o futuro. O passado passou, o que está feito, está feito. Culpar-se é remoer aquela conduta, avivando-a dia após dia, não a deixando no passado com toda sua negatividade, é continuar vibrando e sintonizando do mesmo jeito, o que inevitavelmente conduz a novas falhas. Arrepender-se e aprender com o erro é positivo, é mudar o padrão vibratório e passar a materializar energias boas e positivas.

Analise-se, estude-se, veja-se, conheça-se, mas seja indulgente com suas falhas. É chegada a hora de parar de uma vez por todas com essa cultura de culpa. O homem vive atormentado com essa pressão de não poder errar, de viver culpando-se por tudo, o que só atrai novos erros e novas culpas.

"Amai ao próximo, como a ti mesmo", ensina-nos o Cristo, portanto, ame-se. Porque é tão mais fácil perdoar o próximo do que nós mesmos? Temos essa cultura de que se amar é o oposto de ser o humilde, o que não é verdade. Somos uma dádiva de Deus e, só por isso, temos a obrigação de nos amar e de nos cuidar. Chega de tanta punição sem motivo. Chega de cultuar uma culpa despropositada. Isso não nos levará a nada, só demonstra grande imaturidade espiritual. Amemo-nos e cuidemos de nós mesmos. Perdoemos nossas falhas, para que livres da culpa possamos progredir no caminho do bem. Deus não quer sofrimento, ao contrário, Ele nos mostra incansavelmente todos os caminhos da felicidade, nós é não nos julgamos dignos deste caminho.

O problema é que as pessoas vivem de aparência, por isso necessitam demonstrar sofrimento para comover, até porque as demais pessoas somente se sentem satisfeitas se conseguem ver o sofrimento. Arrepender-se sem culpa, não é bem visto entre os homens. Mas urge mudar este pensamento.

Divaldo Franco, em sua palestra entitulada "A Terapia do Perdão" ensinanos que:

Não estamos na Terra para sofrer. Essa proposta de ser infeliz para comover os bons espíritos, não comove. Nós deveremos ser joviais, porque quem encontrou Jesus é feliz. Como é que alguém que encontrou o sol da vida pode ser nebuloso e triste? Como é possível haver encontrado Jesus e ser amargo, ser depressivo, odiar a Terra, esse mundo maravilhoso, rico de sol, de beleza, que nos oferece tantas bençãos, é a nossa escola de evolução. A Terra é uma escola neutra e Allan Kardec no-lo diz, com sabedoria, ela é um planeta inferior, porque os espíritos que a habitam ainda somos inferiores.  Na hora que nós mudarmos, ela mudará de posição, qual vem ocorrendo, em que sai de planeta de provas e expiações e passa para mundo de regeneração. Então a grande proposta é do auto-amor.

O Espírito Ermance Dufaux presenteou-nos com o livro Mereça Ser Feliz, no qual apresenta fundamentos racionais para nos desapegarmos dessa crença que apenas aumenta o negativo, gerando ciclos doentios e dificultando o progresso espiritual.

Nazareno Feitosa tem um seminário chamado "A depressão e a terapia do amor" que é composto de cinco palestras, uma das quais denominada "Depressão e o autoperdão - felicidade sem culpa", na qual ele demonstra a necessidade do autoamor, do autoperdão, da ausência de culpa, da crença no merecimento da felicidade.

Pois é, queridos irmãos, a culpa, a dor, o sofrimento não nos elevam espiritualmente, ao contrário, geram doenças, dentre as quais, saliente-se em especial, a depressão, o mal do século, que apenas retardam nosso aperfeiçoamento. Inúmeros são os ensinamentos que a todo momento recebemos do Pai Celestial, através dos bons espíritos, encarnados e desencarnados, mostrando-nos o caminho da felicidade e do progresso, de forma que não nos cabe fechar os olhos.

Culpa não é sinônimo de humildade e de elevação espiritual, nem autoamor é sinônimo de egoísmo e de orgulho. Dissociemos, pois, de uma vez por todas, essas acepções.

Que Deus nos ilumine agora e sempre.

Muita paz.


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