Já está mais que comprovado que o pensamento positivo tem força para mudar o mundo, mas o mundo está tão submerso em negatividade que é realmente difícil nos mantermos elevados, por isso que o Evangelho é categórico em estabelecer como um dos princípios básicos o "Orai e Vigiai". Cabe a cada um contribuir para o bem comum, sentar e esperar que os outros corrijam o mundo não é apenas uma atitude egoísta, mas é um estado de quebra de sintonia com a Fonte Maior de Bondade e Caridade. Também já está mais do que comprovado que apenas podemos receber aquilo em relação a que estamos em sintonia, em outras palavras, precisamos vibrar positivo para recebermos algo positivo. Por isso, saiamos todos do ciclo vicioso das lamentações e comecemos já a corrente para o bem. Talvez, você ache muito difícil vibrar sempre positivamente, mas é fácil vibrar positivamente por apenas 1 minuto. Então, hoje é apenas 1 minuto, amanhã são 2 e quando nos dermos conta teremos outra atitude para com a dádiva que Deus nos deu, que é a Vida!

Mensagem

Sejam todos muito bem vindos e que a paz do Senhor os ilumine agora e sempre!

domingo, 14 de novembro de 2010

Mereça ser feliz...

Fonte: internet
A palavra carma, cuja origem do Sânscrito significa “ação”, tomou no ocidente a conotação cultural-religiosa de destino traçado e imutável, servindo para designar coisas ruins que podem acontecer a alguém em razão de erros perpetrados em outras existências carnais.
O perfil psicológico do desmerecimento e do pecado, ainda tão presentes na mentalidade dos povos, generalizou crenças em torno da idéia do carma que aumentam a infelicidade humana através de pensamentos destituídos de bom senso e amparo na razão.
Seu conceito, principalmente entre os espíritas, costuma estar amplamente associaso ao sofrimento ou algo que não aceitamos e somos obrigados a tolerar, por tratar-se de um débito que assumimos antes de renascer fisicamente.
Assinala-se com base em trechos da codificação que o sentido existencial da reencarnação é “pagar dívidas”, “resgatar crimes”, construindo assim um enfoque pessimista e aterrorizante para a filosofia espírita em função de interpretações errôneas ao sabor do desamor e da punição. A pior conseqüência dessa forma de entendimento é o cultivo da dor como mecanismo de evolução e crescimento, gerando um clima de tristeza regado pela cultura do “não merecimento”. Diz-se que “é necessário tolerar com resignação todas as provas” e adota-se uma postura de incondicional passividade ante as lutas, usando de “tolerância orgulhosa” ante as infelicidades da vida. Entre pessoas que vivem nesse regime, a dor assume a feição de um “troféu” importante de se exibir, e passa a dar a impressão do tamanho do carma. É um fenômeno comportamental sui generis, porque, em verdade, é mais uma faceta da vaidade que teima em se manifestar ostentando, subliminarmente, a elevação espiritual que logrará essa criatura tão logo ao desencarnar, já que se convencionou a idéia de que “quanto mais se sofre, mais espiritualizado estará.”
Essa perspectiva nada tem a ver com a autêntica revelação espírita que foi trazida ao mundo para consolar e libertar, objetivando oferecer ao homem os recursos para trabalhar por sua felicidade. A codificação é um conjunto e se analisarmos trechos isolados, faremos análises precipitadas.
Essa postura de resignação passiva é atavismo religiosista proveniente da formação dos últimos milênios, na qual estipulou-se o conceito do “eu pecador” na desvalorização do homem perante Deus e o mundo, inserindo a culpa e a ausência de méritos como os valores a serem cultuados.
Os reflexos desse estado psicológico fazem-se sentir através do perfeccionismo, da autopunição, das cobranças exarcebadas e da inaceitação de si mesmo.
(...)
São os carmas imaginários, a representação mental distorcida da realidade. Uma situação que amplia o sofrimento do homem pela ausência de sensatez e amor a si mesmo.
 Fonte: Mereça Ser Feliz de Wanderley S. de Oliveira. Ditado pelo espírito Ermance Dufaux.
***
          Urge deixarmos de lado definitivamente esse apego à dor e ao sofrimento. O Evangelho veio justamente para consolar, para ensinarmos o caminho do bem e da felicidade.  
          É imperioso trabalhar esse desapego e buscarmos constantemente a felicidade para acabar definitivamente com esse ciclo negativo em que o mundo se encontra.
           Deus, amor infinito e incondicional, não quer que soframos, ele não impõe sofrimentos e punições a seus filhos queridos e amados. Todo sofrimento que passamos é gerado única e exclusivamente por nós mesmos pelo mau uso da lei de causa e efeito, de ação e reação.
           É preciso, pois, que tomemos plena consciência disto, para que possamos mudar esse estado vicioso em que ainda nos encontramos perdidos, para que vigiemos constantemente nossas ações e pensamentos, de forma a atrairmos apenas o bem, a caridade, o amor, enfim, a felicidade plena de todos, em consonância com os ensinamentos cristãos. 
            Que a paz do Senhor esteja conosco e que possa nos iluminar os pensamentos e as ações, mantendo-nos sempre em serviço do bem.
            Que assim seja. 

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