Já está mais que comprovado que o pensamento positivo tem força para mudar o mundo, mas o mundo está tão submerso em negatividade que é realmente difícil nos mantermos elevados, por isso que o Evangelho é categórico em estabelecer como um dos princípios básicos o "Orai e Vigiai". Cabe a cada um contribuir para o bem comum, sentar e esperar que os outros corrijam o mundo não é apenas uma atitude egoísta, mas é um estado de quebra de sintonia com a Fonte Maior de Bondade e Caridade. Também já está mais do que comprovado que apenas podemos receber aquilo em relação a que estamos em sintonia, em outras palavras, precisamos vibrar positivo para recebermos algo positivo. Por isso, saiamos todos do ciclo vicioso das lamentações e comecemos já a corrente para o bem. Talvez, você ache muito difícil vibrar sempre positivamente, mas é fácil vibrar positivamente por apenas 1 minuto. Então, hoje é apenas 1 minuto, amanhã são 2 e quando nos dermos conta teremos outra atitude para com a dádiva que Deus nos deu, que é a Vida!

Mensagem

Sejam todos muito bem vindos e que a paz do Senhor os ilumine agora e sempre!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Corrente do Bem


 

 O filme, A Corrente do Bem, conta a história de um jovem que crê ser possível mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um.

O professor de Estudos Sociais Eugene Simonet, sugere à turma da 7ª série, o mesmo trabalho de sempre no primeiro dia de aula, sem maiores expectativas quanto aos resultados: os alunos têm de pensar num jeito de mudar nosso mundo e colocar isso em prática.
             Mas o garoto Trevor Mckinney resolve levar o trabalho a sério.

Aos 11 anos, ele cria a corrente do bem. A idéia é baseada em três premissas: fazer por alguém algo que este não pode fazer por si mesmo; fazer isso para três pessoas; e cada pessoa ajudada fazer isso por outras três. Assim, a corrente cresceria em progressão geométrica: de três para nove, daí para 27 e assim sucessivamente.

Os primeiros alvos do garoto são sua mãe e seu professor. Na busca por um pai e um lar estável, ele tenta unir os dois forçando um relacionamento.

Quando Arlene percebe a força do plano do seu filho, ela procura o professor para que este a ajude a compreender Trevor. Eugene, por seu lado, começa a se permitir ser mais aberto também em relação ao garoto, que quer compreender melhor, ainda sem se dar conta dos sentimentos que nutre pela mãe dele.

Enquanto isso, o garoto vai em frente com seu plano e as consequências começam a aparecer. Ele dá a um jovem sem-teto um lugar para dormir e para tomar um banho. Isso emociona uma sem-teto mais velha, Grace, e acaba chegando até um jovem repórter, que tenta perseguir aquilo que acredita ser uma grande história.

Sem que Trevor saiba, a concepção da corrente do bem iniciada em Las Vegas está se espalhando pelos Estados Unidos.

 ***

Queridos irmãos, cabe a cada um de nós iniciarmos nossa corrente do bem e, de fato, acreditarmos nela e, quando menos estivermos esperando o mundo já se terá transformado.

Nosso planeta é o reflexo de nós, espíritos, que ainda teimamos em sermos inferiores. O planeta e os demais mudarão assim que mudarmos.

Não esqueçamos, a lei de ação e reação nunca falha. Deus é perfeito, como haveria sua lei de ser imperfeita? Portanto, todo o bem que fazemos é sempre retribuído com o bem, não há como fazermos o bem e recebermos o mal. Note que o mal que recebemos é necessariamente resultado de alguma outra coisa que fizemos anteriormente, mas nunca retribuição do bem que estamos praticando. É preciso ter isso claro de uma vez por todas em nossas mentes, para que perseveremos no bem, até o dia chegar de havermos redimido todo o mal que fizemos e aí sim receberemos apenas o bem.

Note ainda que o verdadeiro bem, a verdadeira caridade é aquela desprendida de expectativas de receber algo em troca.

Vejam a linda mensagem desse filme, o lema da corrente de Trevor era fazer três favores a três pessoas diferentes, as quais de forma nenhuma poderiam retribuir o favor àquele que fez, a retribuição tinha que ser necessariamente a outras três pessoas. É simplesmente o bem em sua mais pura essência!

Como a vida pode ser bela para todos!

Por que tanto mal? Por que só se é feliz levando vantagem sobre alguém? Por que o que recebemos pisando em alguém é melhor do que o que recebemos por esforço próprio? Quando deturpamos tanto a lei de Deus? Hoje em dia as pessoas chegam a se envergonhar de seu próprio esforço, as pessoas escondem e negam... “eu nem estudei pra passar... ah foi facílimo conseguir isto porque eu sou amigo íntimo de Fulano... a menina se enganou na conta e eu paguei metade do que eu havia consumido...” Não é possível que ainda sejamos tão ignorantes que não percebamos onde isso tem nos levado...

Queridos irmãos, sugiro um exercício que já faço há algum tempo e confesso que no início não acreditava muito nos seus efeitos, porque não via como uma mudança interna minha pudesse ter algum efeito sobre a atitude constante de outrem, mas a cada dia comprovo sua eficiência.

Enfim, o execício é o seguinte: tentem simplesmente mudar de postura frente a alguém que o incomoda e você verá essa pessoa mudar também, é a lei de ação e reação, não tem como falhar. Mas tem que ser uma mudança mesmo, uma mudança interna, de sentimentos, de realmente não mais se abalar diante de algo que você acredita lhe fazer muito mal. A pessoa continuará a mesma no início, até quando você, realmente, mudar internamente e passar a sequer perceber determinadas atitudes dela, então, essa pessoa aos poucos mudará... como aquilo não mais tem o efeito que tinha em você, parece que perde o sentido fazer e a pessoa simplesmente pára.

É realmente difícil não mais se importar com algo que supomos ser "a morte para nós", mas para facilitar, faça o seguinte: pare e sopese por que aquilo o incomoda tanto, quais as consequências daquilo em sua vida para você supor ser algo tão grave e então você perceberá que ficará fácil passar a não dar tanta relevância a determinadas coisas.

Por que nos importamos tanto quando alguém nos agride? Isso arranca nosso pedaço? É realmente importante o que aquela pessoa acha ou deixa de achar acerca de nós? Aquela pessoa é a dona da verdade? Se ela se acha a dona da verdade, em que isso afeta nossa própria vida e nossa própria evolução? Isso muda o que nós realmente somos?  Acredito que a resposta seja negativa para todas as perguntas, não é verdade?

O problema é que como não nos aceitamos, suplicamos a aceitação dos outros e é por isso que a opinião deles ganha tamanha relevância em nossas vidas. Mas uma vez, vejam, o problema é simplesmente nosso. O que os outros pensam ou deixam de pensar, de fato, em nada altera nosso ser. Na verdade, o melhor, mas isto já é o segundo exercício, é analisar o modo como os outros nos enxergam para fazermos uma autoanálise sincera e verificarmos se realmente precisamos trabalhar aquele defeito para nossa própria evolução.

Irmãos, todos erramos, sem exceção, e, por mais que nos entristeçamos com isto, é apenas com os erros que percebemos onde precisamos melhorar. Os erros, os defeitos, se reconhecidos, nos ajudam a evoluir, por isso não nos envergonhemos de procedermos a esta autoanálise. Só reconhecendo nossos defeitos é que poderemos evoluir e passarmos a um plano de regeneração. Ninguém está aqui querendo dizer para que saiamos propagando e divulgando nossas falhas, mas sim para que a reconheçamos no íntimo e busquemos corrigi-las.

Enfim, eu costumava dizer que não importava o que eu fizesse, já que a outra pessoa continuaria a mesma e continuaria me agredindo gratuitamente. Mas o fato é que quando mudei de postura frente aos defeitos dos outros, quando passei a não dar tanta relevância a determinadas coisas que eu supunha serem gravíssimas agressões, as pessoas simplesmente, como se num passe de mágica, mudaram de postura também, hoje tenho relacionamentos de íntima amizade e amor incondicional com pessoas que eu supunha serem inimigos até de encarnações passadas e, o melhor, é tudo recíproco. Essas pessoas realmente mudaram também os sentimentos que tinham em relação a mim.  

Cabe, portanto, a nós mesmos mudarmos e não aos outros. Nós é que temos de evoluir, a evolução dos outros, por sua vez, já é um problema deles e não nosso. Como bem explicitou Divaldo Franco, em conferência proferida em 20.6.2001, em Cambé/PR, acerca de “A Terapia do Perdão”, devemos dar o direito dos outros de serem como são, inferiores, mas temos o dever de buscarmos sempre ser como devemos, melhores.

Que a paz do Senhor esteja conosco agora e sempre.

Que assim seja!


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