Atenção:
- Esta postagem é continuação da postagem Reforma íntima sem martírio - introdução.
- Em destaque, os trechos da obra Reforma íntima sem martírio, do Espírito Ermance Dufaux, psicografado pelo médium Wanderley Soares de Oliveira e logo abaixo nossos comentários.
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1. Dores do Martírio
A melhoria íntima autêntica ocorre pelo processo de conscientização e não pelas dores decorrentes de cobranças e conflitos interiores, que instalam “circuitos fechados” e pane na vida mental.
(...)
Amor incondicional - aprender o auto-amor é o maior desafio de quem assume o compromisso da reforma íntima, porque a tendência humana é desgostar de sua história de evolução, quando toma consciência do ponto em que se encontra ante os Estatutos Universais da Lei Divina. Sem auto-amor a reforma íntima reduz-se a “tortura íntima”. Aprender a gostar de si mesmo, independente do que fizemos no passado e do queremos ser no futuro, é estima a si próprio, um estado interior de júbilo com nosso retorno lento, porém gradativo, para a identificação plena com o Pai.
(...)
Porque ainda não logramos a habilidade do auto-amor, costumamos sser muito exigentes com nossas propostas de progresso moral, cultivando uma baixa tolerância com as imperfeições e os fracassos. Uma postura de inaceitação e cobranças intermináveis alimenta essa indignidade em direção ao perfeccionismo.
A melhoria íntima autêntica ocorre pelo processo de conscientização e não pelas dores decorrentes de cobranças e conflitos interiores, que instalam “circuitos fechados” e pane na vida mental.
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Amor incondicional - aprender o auto-amor é o maior desafio de quem assume o compromisso da reforma íntima, porque a tendência humana é desgostar de sua história de evolução, quando toma consciência do ponto em que se encontra ante os Estatutos Universais da Lei Divina. Sem auto-amor a reforma íntima reduz-se a “tortura íntima”. Aprender a gostar de si mesmo, independente do que fizemos no passado e do queremos ser no futuro, é estima a si próprio, um estado interior de júbilo com nosso retorno lento, porém gradativo, para a identificação plena com o Pai.
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Porque ainda não logramos a habilidade do auto-amor, costumamos sser muito exigentes com nossas propostas de progresso moral, cultivando uma baixa tolerância com as imperfeições e os fracassos. Uma postura de inaceitação e cobranças intermináveis alimenta essa indignidade em direção ao perfeccionismo.
De fato, quem se propõe à reforma íntima, geralmente sofre quando identifica suas faltas e defeitos, mas é preciso afastar tal sentimento, porque este em nada contribui para a nossa melhoria. Ao contrário, o sofrer prolongado só gera desânimo e doenças espirituais e físicas.
A melhoria ocorrerá com os estudos e a educação que conduzirão às mudanças de atitudes e às práticas dos ensinamentos do Pai Celestial.
A melhoria ocorrerá com os estudos e a educação que conduzirão às mudanças de atitudes e às práticas dos ensinamentos do Pai Celestial.
Precisamos tomar completa consciência de que somos imperfeitos e que está tudo bem em ser assim. Deus nos ama exatamente assim, Ele criou-nos e nos deu o livre arbítrio para que cada um de nós sejamos únicos e para que cada um de nós progrida de acordo com nossas próprias características. Aí está o milagre da vida!
Em outras palavras, temos defeitos justamente porque Deus decidiu nos proporcionar o milagre de nos dar a oportunidade de desejar ser um espírito melhor, de desejar progredir, de desejar descobrir tais defeitos e, aos poucos, corrigi-los. Caso contrário, teria Ele simplesmente nos criado perfeitos, mas assim que méritos teríamos nós?
Em outras palavras, temos defeitos justamente porque Deus decidiu nos proporcionar o milagre de nos dar a oportunidade de desejar ser um espírito melhor, de desejar progredir, de desejar descobrir tais defeitos e, aos poucos, corrigi-los. Caso contrário, teria Ele simplesmente nos criado perfeitos, mas assim que méritos teríamos nós?
Então, é chegada a hora de olharmos para nossos defeitos, como pontos de partida para a nossa melhoria e não como algo para sofrer e se angustiar. O problema é que, diante de nossa vaidade, não aceitamos o fato de que ainda não somos espíritos perfeitos e assim dói demais confrotarmos nossas imperfeições. Contudo, esta aceitação é imprescindível para que possamos progredir, uma vez que o perfeito, por ser perfeito, não tem mais para onde elevar-se.
Portanto, o primeiro passo é aceitarmo-nos com todas as nossas imperfeições e amarmo-nos imensamente simplesmente porque já subimos o primeiro degrau da evolução no momento em que nos propusemos a corrigir nossos defeitos e progredir na escala espiritual.
Rejeitarmo-nos em nada contribui para nossa evolução. Se não nos amamos qual o sentido de buscar progredir? Se eu não me amo, então porque quero ser uma pessoa melhor?
O problema é que as pessoas não estão conseguindo distinguir o amor aos defeitos do autoamor, de forma que estão entendendo que o deixar de se amar enquanto ainda imperfeitos é o primeiro passo para o processo de reforma íntima. Tem-se distorcido tanto o significado do autoamor, que as pessoa chegam a ter vergonha de praticá-lo. O negar-se e o rejeitar-se têm sido entendidos de maneira totalmente equivocada como atitudes nobres a serem incentivadas.
Queridos irmãos, amarmo-nos não significa de forma alguma que gostamos dos nossos defeitos, mas nós não somos unicamente estes defeitos, então não podemos tomar uma parte pelo todo.
O Cristo nos ensinou “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22, 35-39). Notem que Ele não disse "amarás apenas o teu próximo" ou "amarás mais o teu próximo".
Para amar o próximo, para praticar a caridade cristã, não é necessário rejeitar-se, não se amar. Egoísmo e autoamor, já o dissemos e continuamos repetindo, não são sinônimos. Para elevarmo-nos precisamos descobrir como praticar o autoamor e o amor ao próximo a um só tempo. Precisamos nos conscientizar que Deus é bondade infinita e não quer o nosso sofrimento, que em nada contribui para o bem comum e, portanto, não pode ser associado à elevação espiritual.
Perguntemo-nos "em que minha dor e meu sofrimento está contribuindo para o meu benefício ou para o benefício do meu próximo?" e a resposta será sempre "em nada". O que contribui para o meu benefício e para o benefício do meu próximo são minhas boas atitudes e não a minha dor e meu sofrimento.
Perguntemo-nos ainda se não estamos sendo vaidosos, apegando-nos a dor e ao sofrimento para supostamente aumentar nossas provas e assim pretender uma elevação espiritual mais rápida ou ainda para mostrarmos aos outros como somos evoluídos porque praticamos caridade mesmo violentando-nos e sofrendo, abnegando-nos em benefício dos outros. Notem que não há qualquer abnegação nisso, estamos, na verdade, mais uma vez, buscando apenas o nosso próprio benefício e ainda humilhando e inferiorizando aqueles que simulamos ajudar, mostrando-os que, enquanto eles ainda carecem de ajuda, nós, além de não precisarmos, estamos dispostos a sofrer por eles.
Portanto, irmãos, paremos de uma vez por todas com esse culto a dor e ao sofrimento e nos apeguemos ao que, de fato, nos conduzirá à elevação espiritual, que é a disposição positiva de estudar e nos educarmos na prática do bem e, para isto, logicamente temos que partir de um sentimento positivo que é o amor.
Só o autoamor e a aceitação das imperfeições é que vai romper este vínculo com o negativo e conduzir-nos ao positivo.
Só o autoamor e a autoaceitação é que vai nos fazer levantar diante das quedas.
Só o autoamor e a autoaceitação é que vai nos fazer celebrar cada pequena vitória, o que nos dará ânimo para continuarmos nossa jornada.
Amemo-nos, eis a proposta inicial.
O culto a dor e ao sofrimento só demonstra imaturidade espiritual, só demonstra que ainda não sabemos entender os ensinamentos do Pai Celestial, que ainda não sabemos distinguir o que é bom do que é ruim, o que é aparência do que é real, o que nos eleva daquilo que impede nossa evolução e, pior, que estamos tomando Deus por nós mesmos ao pregar que Ele, em sua magnitude, perfeição e bondade, se regozija com nossa dor e nosso sofrimento.
Portanto, paremos de valorizar a dor e o sofrimento e valorizemos o amor incondicional não apenas ao próximo, como a nós mesmos.
Temos, destarte, o primeiro postulado básico o autoamor incondicional.
Portanto, o primeiro passo é aceitarmo-nos com todas as nossas imperfeições e amarmo-nos imensamente simplesmente porque já subimos o primeiro degrau da evolução no momento em que nos propusemos a corrigir nossos defeitos e progredir na escala espiritual.
Rejeitarmo-nos em nada contribui para nossa evolução. Se não nos amamos qual o sentido de buscar progredir? Se eu não me amo, então porque quero ser uma pessoa melhor?
O problema é que as pessoas não estão conseguindo distinguir o amor aos defeitos do autoamor, de forma que estão entendendo que o deixar de se amar enquanto ainda imperfeitos é o primeiro passo para o processo de reforma íntima. Tem-se distorcido tanto o significado do autoamor, que as pessoa chegam a ter vergonha de praticá-lo. O negar-se e o rejeitar-se têm sido entendidos de maneira totalmente equivocada como atitudes nobres a serem incentivadas.
Queridos irmãos, amarmo-nos não significa de forma alguma que gostamos dos nossos defeitos, mas nós não somos unicamente estes defeitos, então não podemos tomar uma parte pelo todo.
O Cristo nos ensinou “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22, 35-39). Notem que Ele não disse "amarás apenas o teu próximo" ou "amarás mais o teu próximo".
Para amar o próximo, para praticar a caridade cristã, não é necessário rejeitar-se, não se amar. Egoísmo e autoamor, já o dissemos e continuamos repetindo, não são sinônimos. Para elevarmo-nos precisamos descobrir como praticar o autoamor e o amor ao próximo a um só tempo. Precisamos nos conscientizar que Deus é bondade infinita e não quer o nosso sofrimento, que em nada contribui para o bem comum e, portanto, não pode ser associado à elevação espiritual.
Perguntemo-nos "em que minha dor e meu sofrimento está contribuindo para o meu benefício ou para o benefício do meu próximo?" e a resposta será sempre "em nada". O que contribui para o meu benefício e para o benefício do meu próximo são minhas boas atitudes e não a minha dor e meu sofrimento.
Perguntemo-nos ainda se não estamos sendo vaidosos, apegando-nos a dor e ao sofrimento para supostamente aumentar nossas provas e assim pretender uma elevação espiritual mais rápida ou ainda para mostrarmos aos outros como somos evoluídos porque praticamos caridade mesmo violentando-nos e sofrendo, abnegando-nos em benefício dos outros. Notem que não há qualquer abnegação nisso, estamos, na verdade, mais uma vez, buscando apenas o nosso próprio benefício e ainda humilhando e inferiorizando aqueles que simulamos ajudar, mostrando-os que, enquanto eles ainda carecem de ajuda, nós, além de não precisarmos, estamos dispostos a sofrer por eles.
Portanto, irmãos, paremos de uma vez por todas com esse culto a dor e ao sofrimento e nos apeguemos ao que, de fato, nos conduzirá à elevação espiritual, que é a disposição positiva de estudar e nos educarmos na prática do bem e, para isto, logicamente temos que partir de um sentimento positivo que é o amor.
Só o autoamor e a aceitação das imperfeições é que vai romper este vínculo com o negativo e conduzir-nos ao positivo.
Só o autoamor e a autoaceitação é que vai nos fazer levantar diante das quedas.
Só o autoamor e a autoaceitação é que vai nos fazer celebrar cada pequena vitória, o que nos dará ânimo para continuarmos nossa jornada.
Amemo-nos, eis a proposta inicial.
O culto a dor e ao sofrimento só demonstra imaturidade espiritual, só demonstra que ainda não sabemos entender os ensinamentos do Pai Celestial, que ainda não sabemos distinguir o que é bom do que é ruim, o que é aparência do que é real, o que nos eleva daquilo que impede nossa evolução e, pior, que estamos tomando Deus por nós mesmos ao pregar que Ele, em sua magnitude, perfeição e bondade, se regozija com nossa dor e nosso sofrimento.
Portanto, paremos de valorizar a dor e o sofrimento e valorizemos o amor incondicional não apenas ao próximo, como a nós mesmos.
Temos, destarte, o primeiro postulado básico o autoamor incondicional.
Continua na postagem Reforma íntima sem martírio - processo gradual.
Que Deus nos ilumine agora e sempre,
Que Deus nos ilumine agora e sempre,
muita paz!
Um comentário:
Minhas reflexões sobre a postagem:
Se Deus não nos amasse do jeito q somos, ele teria nos criado perfeitos. Se nos criou simples e ignorantes, é pq quer q nosso progresso seja conquista nossa, mesmo q tenhamos q refazer nosso caminho muitas vezes, devido aos nossos erros.
Muitas pessoas acham q o auto amor é igual a ser orgulhoso. Então, devido a essa confusão, acabam achado q o correto é desprezar-se.
O amor ao próximo inicia-se pelo auto amor.
Continuarei a seguir o estudo. Coloquei esse blog na minha lista de blogs amigos. Muita paz!
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